Criada em 1992 para produzir os longas-metragens de Murilo Salles, seu sócio gerente, a produtora traçou um importante caminho no cenário do cinema brasileiro com filmes premiados e reconhecidos internacionalmente.   Em 2002 a Cinema Brasil Digital decidiu ampliar sua experiência e produziu o filme "Árido Movie", de Lírio Ferreira, que fez sua Première Internacional no Festival de Veneza de 2005. Os 5 longas-metragens produzidos e lançados nos últimos anos trazem consigo uma  brasilidade legítima, que se perpetua em seus projetos mais recentes.

PROJETOS EM ANDAMENTO

• O Fim e os meios | Ficção - Longa Metragem. Dirigido por Murilo Salles.   Prêmio ANCINE de Incentivo a Qualidade do Cinema Brasileiro. Vencedor do Edital de Produção da Petrobrás. Vencedor do Edital Oi Futuro. Vencedor do Edital Eletrobrás. Contemplado com o Investimento do FSA - Fundo Setorial do Audiovisual.   Em fase de pré-produção. Filmagens prevista para outubro a dezembro de 2011. • És tu Brasil 2 | Documentário - Longa Metragem. Dirigido por Murilo Salles.   Um documentário ensaístico, onde 4 artistas brasileiros são acompanhados durante as sua rotinas de trabalho. Um filme sobre a viração do brasileiro.   Em fase de montagem. Cópia e exibição previsto para o 2° semestre de 2011. • Linha da vida | Ficção - Longa Metragem. Baseado em livro homônimo de Paulo Rodrigues da Editora Cosac & Naif. Prêmio SAV/ MinC para desenvolvimento de Roteiro de 2008. Em fase de desenvolvimento de Projeto e 3º tratamento de Roteiro. Aguardando a aprovação da ANCINE para iniciar o processo de captação. • O Filme do Brasil | Documentário - Longa Metragem Dirigido por Murilo Salles. Montado por Ricardo Miranda e Joana Collier.   Um documentário que discute como o Cinema Brasileiro vem representando o Brasil e os brasileiros em seus filmes.   Em processo de montagem. Lançamento previsto no 2º semestre de 2012. • Na Multidão | Ficção - Longa Metragem Adaptado da obra homônima de Luiz Alfredo Garcia-Roza da Editora Companhia das Letras. Prêmio RioFilme/Sec 2010/2011 para desenvolvimento de Projetos de Longa-Metragem.

FILMES PRODUZIDOS

• 2007. NOME PRÓPRIO | A Proper Name | Ficção. Longa Metragem.            Ex: Uma História Real Direção de Murilo Salles Ex: Uma História Real 130 minutos com Leandra Leal. Em finalização. Primeira Cópia: Julho de 2007 Lançamento: previsão - Janeiro de 2008. Sinópse: Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher que dedica a vida à sua paixão, escrever. Camila é intensa, complexa e corajosa. Para ela, o que interessa, é construir uma trajetória como ato de afirmação da sua singularidade. Sua vida é sua narrativa. Construir uma narrativa digna o suficiente para que escreva sobre ela. Nome Próprio é o olhar sobre uma personagem feminina que encara abismos e, disso, retira os amparos que necessita para existir. Para Camila, a vida floresce das cicatrizes de seu processo de entrega absoluta e vertiginosa. • 2005. ÁRIDO MOVIE - Ficção. Longa Metragem Direção de Lirio Ferreira 120 minutos com Guilherme Weber, Giulia Gam, Selton Mello, Matheus Nachtergaele, José Dumont, José Celso Martinez Corrêa, Renata Sorrah, Paulo César Peréio, Mariana Lima, Gustavo Falcão, Luis Carlos Vasconcelos. Lançamento: 14 de abril de 2006 Nº de espectadores por cópia: 4.460 Distribuidora: Europa Filmes 10º Cine PE, Abril 2006 Melhor Filme / "Prêmio da Crítica" / Prêmio de Direção para Lírio Ferreira / Prêmio de Fotografia para Murilo Salles / Prêmio de Montagem para Vânia Debs / Prêmio de Ator Coadjuvante para Selton Mello 10º Festival de Cinema Brasileiro de Miami, Junho 2006 Melhor Direção para Lírio Ferreira Sinópse: O sertão do nordeste do Brasil, mais precisamente o Vale do Rocha, é o território real e simbólico de Árido Movie: um filme que utiliza, na narrativa de várias histórias, a estratégia das cabras sertanejas que seguem quaisquer trilha que apareça, sempre no intuito de achar água. Arido Movie narra a trajetória de Jonas, que, desgarrado da família ainda pequeno, trabalha em São Paulo, a maior cidade da América Latina, apresentando um programa de previsão do tempo em uma rede nacional de televisão. O inesperado assassinato do seu pai o pega de surpresa, pois, longe de sua família, quase não tem contato com os seus parentes. A sua relação se resume a esporádicos telefonemas trocados com a sua mãe Stella, que separada do pai de Jonas, vive solitária no Recife. O enterro do pai o obriga a fazer um longo retorno as suas origens que a muito ele havia se dissociado. Todavia, Jonas desconhece o verdadeiro motivo que move a sua volta: Sua avó, Dona Carmo, o escolhe para vingar a morte do filho predileto e lavar a honra da família. O mergulho existencial de Jonas na aridez da paisagem sertaneja é acompanhado de longe por seus amigos de faculdade em Recife: Bob, Zaca e Vera e, também por Soledad, uma videomaker, que está realizando um documentário sobre a importância da água como elemento de transformação social e de purificação religiosa. Soledad está no encalço de "Meu Velho", o líder de uma seita religiosa que utiliza a água "abstratosa", armazenada em suas cisternas subterrâneas, para purificar e salvar a alma de seus fiéis seguidores. Durante sua viagem de retorno, Jonas se depara com elementos que compõe a arquetipia biomórfica do sertão brasileiro. São videntes, descobridores de água subterrânea, beatos e pessoas como Zé Elétrico, um índio, misto de borracheiro-filósofo que vive em um posto de gasolina na entrada da cidade para onde convergem os principais acontecimentos da ação e serve como referência a Wedja e Jurandir, também índios remanescentes da mesma tribo. Ao chegar a Rocha, sua cidade natal, Jonas encontra um clima de vingança pairando no ar. O enterro do seu pai é carregado de emoções dúbias. Sentimentos que ora convergem num apelo a paz, ora carregam o espectro da vingança. É aí que Jonas descobre o seu infortúnio: o peso de ser o herdeiro de uma realidade que já julgava não ser mais a sua. Essa herança é reivindicada e desejada por Márcio Greyck, um filho bastardo de Lázaro e por Salustiano, tio de Jonas. Os dois se juntam no intuito de barrar as intenções de Dona Carmo em tornar o neto o herdeiro natural e legítimo do clã. Após experimentar um chá alucinógeno proveniente de uma planta utilizada pelos índios da região em rituais para entrar em contato com os seus Deuses e de viver uma experiência lisérgica no meio do vale do Rocha, Jonas retorna ao posto de Zé Elétrico onde é assassinado por Wedja ou seria fruto ainda de sua imaginação anestesiada pelos efeitos do chá de Jurema? Árido Movie narra a escassez em um universo onde a modernidade planta, ao lado das catingueiras suas torres de telefonia celular e provedores de Internet, mas mantém como um desafio - crime e castigo, para retomar o mote ainda mais existencialista o acesso ao bem mais antigo, a água. • 2003. SEJA O QUE DEUS QUISER! – Ficção. Longa Metragem. Que serah, serah.. Direção de Murilo Salles 90 minutos com Marília Pera, Caio Junqueira, Rocco Pitanga, Ludmila Rosa & Deborah Lamm. Festival Internacional do RIO - Out. 2002 Grande Vencedor: Prêmio Melhor Filme Júri Popular Em Competição | 25o Festival Internacional de Moscou 2003 Seleção Oficial do Festival de Cinema Brasileiro de Paris 2003 Lançamento: 26 de setembro de 2003 Distribuidora: Europa Filmes Vendas Internacionais: México (Televisão) Sinópse: Cacá, VJ da MTV de São Paulo, vai ao Rio de Janeiro fazer uma reportagem sobre a nova banda formada por moradores do Morro do Alemão. Durante a gravação ela conhece PQD, um dos músicos, e acaba de caso com ele. No dia seguinte, enquanto PQD vai à padaria comprar o café da manhã, dois pivetes invadem sua casa, seqüestram Cacá e a levam até um caixa eletrônico. Nervosa, ela erra a senha e invalida o cartão, sofrendo as consequências por sua falha. Na delegacia, machucada, apresenta queixa contra PQD. O músico é surpreendido com a notícia de que a polícia está subindo o morro atrás dele. Não vê outra alternativa senão ir para São Paulo convencer Cacá de sua inocência. Mas, acaba caindo nas mãos do irmão da VJ, Nando, um "kid just for fun" da noite paulista, que tenta convercer o músico carioca a dar um golpe para, com a grana, fazerem uma farra. A partir daí, então, seja o que Deus quiser!… • 2003. ÉS TU BRASIL . Documentário de Longa Metragem. Direção Murilo Salles 110 minutos. Um olhar do cineasta Murilo Salles de como agem os ritos da brasilidade nos trabalhos de 4 artistas: Tunga (artes plásticas), Deborah Colker (dança), Carlinhos Brown (música) e Alexandre Herchcovitch (fashion designer). Exibido nas TV Cultura de São Paulo, TV Senac e Rede Brasil de Televisão. • 1996. COMO NASCEM OS ANJOS - Ficção. Longa Metragem. Direção de Murilo Salles. 96 minutos com Larry Pine, Priscila Assum, Silvio Guindane, Ryan Massey, André Mattos e Maria Silvia. Lançamento: 08 de novembro de 1996 Nº de espectadores por cópia: 8.141 Vendas internacionais: França (TV a Cabo), México (TV), Polônia (TV a cabo) Distribuidora: RIOFILMES XXIII Festival de Cine Iberoamericano de Huelva Espanha 1997 Prêmio ‘Colón de Oro’ de melhor filme do Juri Oficial Festival de Gramado 1996 melhor filme do Juri da Crítica / melhor diretor / "Prêmio Especial do Júri" para os atores Silvio Guindane e Priscila Assum / melhor fotografia / melhor música / melhor montagem. Festival de Brasília 1996 melhor filme do Juri Popular / "Prêmio Jangada" da OCIC-Organização Católica Internacional de Cinema "Contemporary World Cinema" . Toronto International Film Festival. 1996 "Internationales Forum" - Berlim Film Festival. 1997 . Melhor Filme do Ano: "Associação Carioca de Críticos de Cinema" . Melhor Filme do Ano: "Associação Paulista de Críticos de Arte" . Melhor Filme e Diretor de 1996: ( Prêmio da "Crítica" e do "Júri Popular") SESC SP1997 • 1989. "FACA DE DOIS GUMES" - Ficção. Direção de Murilo Salles 97 minutos com Paulo José, Marieta Severo, Flávio Galvão e José de Abreu. Lançamento: 570 mil espectadores em cinemas no Brasil Vendas Internacionais: Alemanha, Japão, Portugal + todos os países de Língua Francesa + Cuba (onde foi um dos maiores sucessos de bilheteria de filmes estrangeiros) - para salas de Cinema Distribuição: Embrafilme Festival de Gramado melhor direção / melhor fotografia / melhor cenografia / melhor som (edição). "New Films, New Directors" Museu de Arte Moderna de New York [ MoMA ]